Faz tempo que eu leio ou falo sobre alguns sentimentos, acho que apaixonei-me pela situação emocional de cada pessoa, fazendo assim da minha, uma nova situação diária. É bom ler sobre dor, sobre um amor incompreendido, as barreiras que se erguem para impedir ou protelar os sentimentos e sobre os bloqueios pessoais. Aprendo muito com tudo isso, colhendo um pouco e pondo em prática esse conhecimento e por muitas vezes, sentindo na pele algumas amarguras. E evoluindo com isso.
Mas acredito verdadeiramente no amor, ou nessa base que construímos para alicerçar essa garga de emoções. Algo que deve ser visto em slow motion... E aprendi que as diferenças fazem a diferença. Eu tenho um jeito particular de ver as coisas, partilhar minhas emoções e vontades e são poucas as pessoas que compreendem isso, a minha particularidade incompreendida livrou-me de situações desconfortáveis e aproximou-me do estado emocional que encontro-me... Sim, estou apaixonado, do meu jeito é claro, mas existe uma base sólida para tudo isso, coisas que eu já tive, mas que faltaram nesse conjunto todo, algo como reciprocidade, respeito.... Esse afeto todo que só nós compreendemos. Você com seu jeito de me querer bem, aquele bem que me faz sentir o mesmo por você, nossas conversas diárias e a troca grandiosa de carinho, sendo esse o alimento para o nosso ego. Você despertou em mim, coisas que o tempo fez adormecer, as palavras tem um poder quase fatal. Ás mágoas do passado se dão não pela troca de pessoa, rejeição... Mas pela ilusão de sentimentos, brincar com coração, fazer dele uma bola de gude que de inicio é bacana. bonitinha e incrivelmente enjoativa e depois trocar por uma outra brincadeira e assim a coisa perde o rumo e quem ouviu um adeus pode ou não juntar forçar para acreditar numa nova possibilidade.
Somos seres feitos de emoções, e por mais que assumirmos que somos fortes, que não precisamos de carinho, atenção e amor, chega o momento em que a cama vazia torna-se palco de lágrimas e sem duvidas é o melhor lugar para a solidão nos fazer companhia. E é vital que cada pessoa precise de outra para se ter uma felicidade plena.
E com isso eu digo: Quando sua pessoa ideal bater a sua porta, abrace-a, tente compreende-la, mostre seu interesse e desfrute da felicidade de ter um amor gratuito, de poder confiar sem medo de sofrer futuramente... Não abra apenas a porta, abra seu coração, sua mente e uma boa garrafa de vinho para comemorar tudo isso!
E o mais importante, busque sua felicidade sem medir esforços ou circunstâncias.
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