Queria começar esse texto fazendo uma retrospectiva do que vivi esse ano, das coisas boas e ruins que eu vivenciei, essa coisa de celebrar e aprender com os erros, mas como isso é uma coisa diária, vamos deixar isso para o aplicativo do #Facebook, que destaca as vinte coisas mais bacanas do seu ano (o resto é balela, risos) Mas queria mesmo escrever algo sobre esse ano, e levando ainda nessa pegada de sentimentos e provações, acabei lendo um desses textos que ninguém assina com medo ou receio da rejeição cultural:
"Meninos dão bombons, homens dão segurança. Meninos mandam mensagens, homens ligam. Meninos falam, homens conversam. Meninos ignoram quando estão com os amigos, homens apresentam. Meninos brigam com os caras que chegam em você, homens apenas abraçam mostrando com quem você está. Meninos avisam baladas, homens te buscam pra festa. Meninos não pedem desculpas, homens te reconquistam TODOS OS DIAS"
Tenho cá minhas duvidas a respeito desse texto, é uma coisa fofa para ler, porém na prática a coisa não é bem assim, vejo por outro lado, tomo isso como maturidade, sabedoria em apreciar o que te satisfaz e proteger aquilo que se deseja. Passei oito messes desse ano numa balança de sentimentos, culpas, entregas, degustações e limitações, não consegui balancear as coisas, sempre eu exagerava nos cuidados ou relaxava no desapego, a sensação que sinto é a mesma de fazer parte de um relacionamento onde tudo o que você possa imaginar já caiu numa rotina sem igual, não tenho mais aquela vontade de surpreender com uma novidade, já não aceito ou faço declarações de amor porque o amor está morno, e só compreende o que de fato é declaração de amor, quem sente-se amado.
Uma coisa que ouvi outro dia, e disso nunca esquecerei é que: A certeza de saber que alguém te ama, dá a ela o direito de pensar quem já tem total domínio sobre seu coração. Achei a coisa mais tola desde que mudaram o roteirista de " A grande família" como assim alguém vai colocar-te rédeas e fazer e acontecer e você aceitar tudo? Só se isso fizer parte de alguma fantasia masoquista, porque no meu mundo o amor, o carinho a atenção tem que ser na mesma proporção, isso inclui cuidados e ciumes que não adianta negar, todos sentimos doses cavalares de cada sentimento no momento certo ou oportuno. Isso só me fez crescer, aprendi sofrendo, mas aprendi que não é assim que a banda toca.
Outro fato importante é que por mais limitações que eu tenha e por mais grilado que eu seja com alguma coisa, é melhor ficar calado do que externar aquilo que tenho grande mágoa ou vergonha, as pessoas usam isso a favor delas. E voltando as comparações, vejo tudo isso como questão de maturidade mesmo, hoje posso dizer com experiência na área que já vi jovens de atitudes e pessoas maduras comedidas, cercadas de medos, travas, manias e a incapacidade de ser fiel a quem se gosta. Vejo idade como números que servem para mostrar que o tempo não para, que temos que passar por situações, reviver quando preciso e colher os frutos daquilo que plantamos. Apenas isso. Logo e assim, quero que o ano que está chegando, traga-me sanidade mental, fortalecimento, saúde, sucesso e muita sabedoria para poder lhe dar com pessoas e situações. Cada ano ganho mais experiência de vida e sei separar isso da idade.