Um cappuccino por favor!

Algumas musicas, dessas bem melancólicas, um jeito estranho de disfarçar a saudade ou a tristeza, um cappuccino no café de sempre, uma nova saudade que ele nem percebeu até tomar conta de seus dias e momentos de total isolamento. Ele sentia uma saudade, não como da primeira vez... Mas era uma coisa que beirava o inaceitável. Saudade requer algo além do que ele viveu, algumas pessoas acham que não, que quando se gosta tem um afeto bacana, nada mais natural do que sentir uma saudade... O que ele não aceita é sentir isso, alguns muitos quilômetros de distancia, alguns momentos de total sintonia e resultou nisso... A saudade que ganha uma proporção maior todas as noites, as vezes ou quase sempre durante o dia.

Mas ele percebe que isso o faz mais humano do que os outros, ele sente, ele fala, suspira e é notável seu estado de espirito! Ele ouve as musicas que lembram aquele sorriso, ou aquele olhar que não é necessário falar, apenas observar e saber que naquele momento, nada mais importa. Ele pensa nisso tudo como quem tem sede, mas não de beber em qualquer fonte, mas naquele fonte onde ele soube que pode existir um amargo no inicio, confundindo todo o sabor, mas no final sempre tem o gosto que ele espera, que ele divide, que ele sente ciumes... Que ele teme em ter que não ter...  Isso já foi um medo, não que ele esteja seguro disso que sente, no que o futuro planeja, mas quer viver isso que apresentou-se de uma maneira nova... Sem ser movido pela novidade, mas fazendo uso do que lhe foi dado... Coisas do destino, coisas de um mapa astral, coisas que nem ele sabe ao certo... Mas que o deixa feliz... E a parte da saudade, faz por em prática tudo o que foi vivido.