segunda-feira, 23 de julho de 2012

Um prego, sem parafuso!

Quando se é jovem tudo parece mais fácil ou acessível, os amores, as conquistas, o desapego, facilidades que ao longo da vida você percebe que não fizeram muito sentido. A coisa começa a fica séria quando você chega numa certa idade e se depara com o "real da vida" os altos e baixos que estão reservados á nós, os dias de cão que viram semanas, meses e complicadamente você desejaria ter a imaturidade de uma criança, buscando assim uma fuga para todos os problemas da vida. Mas quem dera eu tivesse um desses pozinhos mágicos para realizar esse feito. Encarar o agora depois de já ter vivido um muito nessa vida não é fácil, não existe um manual ou guia para auxiliar nessa tarefá árdua que é viver. Queria poder privar-me de passar por certas situações, mas hoje posso notar que eu também sou responsável pelo aquilo que imagino e quando menos espero faço sem querer outras pessoas sofrerem.

Dizem que a dor ajuda a fortalecer as ideias. Mas quem teve essa ideia não fez muito uso do bom senso, minha cabeça não para de pensar em coisas, até ai tudo está perfeito, mas quando as coisas se tornam reais ou ganham uma proporção maior no meu real, sofro dolorosamente com isso. Quando me vi amando pela primeira vez, tudo era fácil, qualquer coisa que viesse a acontecer eu não teria passado por isso antes e muitas vezes não sabia como agir. Hoje apesar de tudo, sofro ainda por não me sentir maduro ao ponto de querer voltar a ter um coração de gelo. Romance é bom, mas precisa de cuidados especiais, uma dose maior de atenção e respeito. E vejam que não falo ou bato em outra tecla a não ser essa, o ciúme e suas rompantes! Sou cheio delas não é, quando digo que existem mudanças acontecendo aqui, pouca gente acredita, fazer pouco caso de uma pessoa que toma nova atitude é meio sarcasmo barato. Acredito em mudanças, acredito que podemos sim renovar nossa maneira de pensar, adequar-se ao novo para poder crescer em parceria. 

Mas sabe ás vezes que dou o maior apoio para quem está sofrendo de baixa estima... Pois é... A minha não anda muito em alta não, elogios á parte sei bem minhas metas e limitações, estou inseguro quase impotente mediante a tanto amor recebido. Medo esse que se inicia com o raiar do sol a uma saída noturna. Aquela coisa de confiar no taco e ter certeza de que "o tempero é bom" não está fazendo muito sucesso comigo. Preciso de uma dose desenfreada de autoconfiança! Foi tudo muito rápido e confesso que não estou sabendo administrar todo esse amor, até tento, mas receio estar fazendo menos do que é para ser feito. Se vocês conhecerem alguém mais confuso do que eu, manda e-mail que eu entro em contato para trocar uma ideia talvez! 

Tenho vinte e seis anos, tenho lá alguma sabedoria e maturidade, mas estou naquela fase de "menor abandonado" precisando de um apoio moral para não ter que surtar a cada instante. Amigos acreditem, estou perigosamente confuso. Centrado é claro, mas confuso na maioria das vezes. O que deixa-me satisfeito e impecavelmente angustiado é o fato de não poder estar grudado... Tenho receio de chegar aos quarenta, esperando a pessoa certa... Sendo que a pessoa certa, só passará a existir quando dermos a permissão necessária para lhe dar com as diferenças... Não quero ter que viver amores, para ter minhas respostas corrigidas e tampouco pular de galho em galho feito macaco... Melhor cuidar do agora e usufruir das mudanças e gozar deliciosamente o que a vida me oferece... Farei isso aos poucos, apressado como cru e mal passado. Tenham uma ótima semana.
 
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