Remeta-me
os dedos
em vez de cartas de amor
que nunca escreves
que nunca recebo.
Passeiam em mim estas tardes
que parecem repetir
o amor bem feito
que você tinha mania de fazer comigo.
Não sei amigo
se era seu jeito
ou de propósito
mas era bom
sempre bom
e assanhava as tardes
Refaça o verso
que mantinha sempre tesa
a minha rima
firme
confirme
o ardor dessas jorradas
de versos que nos bolinaram os dois
a dois
Pense em mim
e me visite no correio
de pombos onde a gente se confunde
Repito:
Se meta na minha vida
outra vez meta
Remeta.
ELISA LUCINDA
Texto solto sobre nada; Ou “das coisas que eu gostaria de dizer a você”
-
Eu tentei explicar para o moço que o problema não era ele, que eu era
confusa e não sabia ao certo o que queria e tal. Mas não era verdade. Eu
sabia o que ...
Há 6 anos
0 Diz ai!:
Postar um comentário