Olhava para o relógio, as pernas tremiam, a angustia tomava conta de mim, o que teria eu feito de errado, o telefone não tocava, nem um e-mail chegava e eu aflito não tomava uma atitude...
Quem nunca passou por um momento assim, é verdade quando estamos amando de verdade qualquer coisa dita na hora de uma briguinha tola nos deixa assim, sem saber o que fazer, sem dar o braço a torcer, mas alguém tem que fazer alguma coisa. Orgulho bobo eu sei, mas estamos falando de amor, de duas pessoas que se gostam, que querem viver algo gostoso. Nessas horas eu odeio o tic-tac do relógio, fico ansioso por uma coisa que eu mesmo posso fazer.
Orgulho idiota, se eu gosto de verdade, nada mais justo do que uma ação concreta de minha parte, tudo á minha frente, e por que não dar um sinal de vida... Deixar as oportunidades passarem passar... Isso não é bom. Bom mesmo é seguir adiante com o plano da felicidade, com o impulso do querer, com a vontade de demonstrar total felicidade.
Antes eu não ligaria, mas hoje em dia, sei bem o valor das pequenas coisas, sei bem como as coisas mudam do nada, e é esse nada que pode prejudicar o começo de algo verdadeiramente bom.
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