Odeio fantasiar momentos e persuadir pessoas de que eu posso ser maior e melhor do que eu sou. Piegas pensar assim, querer viver agradando, mantendo as aparências e deixando de lado certas vontades. Nunca me vi fazendo coisas de que não gosto, já fiz pra manter uma certa conexão, mas é doloroso até pensar nisso. Odeio certos elogios, galantear quem não se localiza é como soltar palavras ao vento. Andei meio ocupado emocionalmente falando, depois de um fim estressante, as coisas tomaram uma proporção maior do que eu esperava, sem nomes ou merecimentos, mas me localizei num labirinto sem Minotauro, apenas eu e meus dilemas, eu e minhas convicções eu e minhas situações.
Tudo tem um lado negativo, eu até deixo-me observar antes que seja tarde, somar alguns pontos, diminuir certas situações, encurtar alguns prazos, acho que muitas pessoas fazem isso. Mas não me privei de apaixonar-me cegamente por palavras e gestos. Paixão é isso não é... Um sentimento que cresce sem pedir ou dar explicações, surge do nada e pode ir embora do nada. Riscos da vida. Mas voltado ao ser maior e melhor.
Gosto quando as pessoas notam minhas verdades, me ferem com palavras e julgam minha capacidade de ser quem eu sou, fazer o que eu faço e sentirem "inveja" de alguma coisa que admiram em mim, isso alimenta o ego, sabemos que somos alguém tão maior perto delas que são com certas "pontadas" que elas dizem sem querer o que pensam de nós. Passei uma fase da minha vida preso no meu casulo do medo, onde era imaturo, comedido e sorrateiramente envergonhado de me taxar incapaz de amar por questões estéticas, hoje em dia vejo que mesmo sendo que eu era, e fazendo bem menos do que fazia antes, me orgulho por naqueles dias, já mostrar minha capacidade para quem merecia, não falo ou aponto apenas um modo de ser, falo num todo.
Pensei nisso essa semana, fiquei dias com o editor de texto do blogger aberto, angustiado com alguns assuntos, mas faltando a brecha que eu precisava para compreender tudo isso. Me compreender afinal! E encarar a vida, o que ela me manda, ás vezes desenfreadamente. Já nem falo em solidão, não é o caso, não mesmo! Nem cito pessoas, nomes, situações. E apesar dos pesares, a generosidade do momento brindou-me com algumas saias justas, onde nem de batom vermelho e argolas de ouro eu conseguiria fingir emoções.
E teve boatos de que eu nem pra amigo prestava, quem dera para amar ou ser amado. Não posso me privar de falatórios, onde ás mágoas que causei, estão mais presentes do que nunca, onde um fim que deixei inacabado e por vezes disse que não dava mais.... Por enes motivos, por enes razões e por zero atração não foi aceito, e me vejo lendo e ouvindo certos absurdos... Sou culpado de muita coisa, mas você que me surta.... Teve boa parcela de culpa e ainda tem.
Mas sabe quando você se compromete a ser feliz, a deixar que o passado fique num livro velho, empoeirado, com fotografia sépia tons oliva!!! Pois é... estou fazendo isso. Se isso me torna melhor para mim e desagradável para outras pessoas, que bom... passei de fase então. E que venham as fortes emoções, estou preparado para enfrentá-las! Um café e um suspiro. Fiquem bem.
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