Gosto de comentários, saber o que as pessoas pensam a meu respeito ou não, se sou assinante de uma revista que tem um publico mais reservado, se compartilhamos coisas bacanas ou não, mas comentamos que na verdade é isso que me atrai. Eu penso, vocês pensa e a soma de nossos pensamentos geram o maior ou melhor post nas redes e nas páginas. Andei lendo a nova edição da revista Trip (clique e confira) fui direto para a carta sobre a ultima edição, uma em especial que compartilhei com os meus e parei para ler mais um pouco sobre o assunto. Precisamos mudar nossas opiniões e rever velhos conceitos.
Creio que mudança, seja uma palavra de ordem para muitos, quando queremos levar um tipo de vida que não é o nosso, isso gera uma adaptação, tal como mudar de cidade, conhecer novas pessoas, estabelecer amizades e etc. Somos postos em provas diárias de preconceito, temos vizinhos das mais curiosas manias, fazendo coisas que pouco sabemos, mas eles fazem, e os nossos amigos! Tudo é questão de aceitação e respeito, ter uma boa postura numa sociedade ligada ao modismo. Se bem que são poucas as pessoas que eu conheço que ligam mais para sua vida do que para opiniões terceiras, isso não é bom, gera um drama pessoal que afeta o todo. Tem muita violência gratuita por ai, temos que abrir a mente e entender que a nossa felicidade depende do nosso empenho. Temos que aceitar que se fosse para sermos iguais, seriamos meros robôs com a mesma funcionalidade e sem um pingo de emoção. Não gosto quando leio coisas sobre homofobia, descriminação racial ou regional que é ainda pior, já não basta ser negro, ainda tem que sofrer por causa de uma cor... Não basta ser gay, ainda ter que esconder seus sentimentos, quando isso vai ter um fim, mas um fim em que todos tenham o direito de ser felizes a sua maneira!
Em meio a manifestos e projetos em câmaras, vejo que a "massa" vai aceitando a vida como ela é, mas é pouco, o acesso a informações é mínimo, as mentes pensam mais com a razão social do que com o emocional. Mas são de pequenos avanços que conseguimos apaziguar coisas assim. Pior ainda é ter que justificar uma postura, uma cor, uma atitude. Queremos ser exemplo de país de diversidade, mas se boa parte da população não aceita, como fazer? Não tem uma pessoa que possa levar o peso dessa culpa, cada um de nós torna-se responsável pelo que diz ou faz. Sonho com muita coisa, e uma delas será o dia em que a descriminação seja apenas uma palavra esquecida no dicionário. Vou fazer minha parte, você faz a sua e assim, mesmo que demore, já estaremos fazendo uma pequena diferença em nosso meio.
2 Diz ai!:
Já que você ansiava por um comentário, eis um aqui! Não é lá grande coisa mas...
Discriminação. Violência. Intolerância. Falta de Respeito...
São palavras que infelizmente se tornam cada vez mais cotidianas em nossa realidade. A sociedade anda doente, pois hoje nós não sabemos conviver com a diferença, não sabemos respeitar a individualidade característica de cada um e tampouco nos desvincular daquilo que foi pré-estabelecido por outros e não apresenta nenhum sentido atual.
Vejo que além da mente limitada de cada um (parabenizo pelo título) é algo que tragicamente está enraizado na cultura de muitos.
Quantos filhos homossexuais cresceram “entendendo que era errado” ser assim? Quantas crianças foram obrigadas a aprender (ou desaprender) que a cor de uma pele é superior a outra, que a aparência e a superfície do ser humano vale mais? Resultado disso? Pessoas frustradas de um lado e discriminadores em potencial do outro...
Nós, primeiramente, temos que mudar nossos conceitos e essa cultura desumana em nós para que possamos influenciar de forma benéfica a outros!
Admito que não sou um ser isento de preconceitos. Certas atitudes e posturas ainda são um pouco impactantes a mim (resultado de uma cultura talvez?). Mas com o tempo aprendi a conhecer o diferente e a respeitar a cada. Claro que esse processo de “abrir a mente” tem seu tempo, e exige um esforço individual, mas essa é a beleza: analisar-se, aniquilar-se e modificar-se! É necessário melhorar-se sempre! Eis a ideia de Raul Seixas quando canta (sempre há uma música):
“ Eu prefiro ser essa metamorfose ambulante, do que ter aquela velha opinião formada sobre tudo”(Metamorfose Ambulante – Raul Seixas)
Joselito parabenizo você pela sua postagem. E revelo que temos um sonho em comum: erradicar esse “palavrão” que nem deveria existir em tantos corações: DESCRIMINAÇÃO. O que consola ainda, é que existem, de forma tímida ainda, pessoas que ainda acreditam em mundo melhor. Façamos nossa parte então!
Diego Souza.
Faz tempo que não leio seu blog, não existe outro motivo a não ser falta de tempo meu querido. Mas acabei lendo muito sobre os ultimos acontecimentos e esse post que foge dos padrões dos seus textos, mas compreendi o que vc falou, filtrei a ideia de banir essa palavra de peso e feiura, mas que como você mesmo falou, estamos mudando esse quadro. Revoltante saber que tenho amigos que pensam assim, fazem cara de boi para dizer que não, mas eu sinto essa energia negativa, e não me calo, falo mesmo, abraço a causa de uma maneira viceral. Saudades de você meu pequeno grande amigo. Saudades de poder te dar um abraço e compartilhar meus ou nossos momentos, um beijo.
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