quinta-feira, 23 de setembro de 2010

Aquele da dor de cotovelo?!

Na tarde do dia seguinte ao encontro, ele ficou temeroso ao pegar o telefone e ligar para dizer oi pensou mais um pouco e resolveu fazer esse ato de bravura em sua vida e encarar o que vier, ele tem uma coisa chamada timidez, e sempre faz uso dela para essas coisas do coração, mas ele queria tirar a prova dos nove e saber se daria certo esse telefonema... Ele foi fraco por alguns minutos, ficou pensando em mil possibilidades, pensou no que diria depois do tão usado Alô”

Ele queria viver uma aventura de uma noite, mas ele foi envolvido pelo olhar amendoado de seus olhos brilhantes, o perfume dela ainda estava grudado em sua camisa favorita, ele é ligado nessas coisas miúdas, mas o medo de uma indiferença o assustava. Ele ligou e o “Alô” foi retribuído com algo do tipo: Que bom que você ligou! Em sua mente uma festa se formava, ele estava satisfeito, feliz por ser corajoso ao ponto de dar o segundo passo, esse papel cabia á ele, depois de alguns minutos ao telefone, ele estava flutuante, era essa a atitude que ele queria, não apenas uma noite, mas a tentativa de mais alguns dias, ou anos, ele não tinha certeza do amanhã, mas gosta de fazer planos!

Ele está construindo um alicerce forte, ele quer nutrir um amor e quem sabe fazer uso do mesmo, passos lentos, ele sempre pensa assim, com calma pra coisa não desandar, ele sabe que a felicidade pode ser algo bem passageiro, o medo lhe faz companhia, mas ele não liga muito para isso, pensando melhor em tudo, ele fala baixinho: Tentar nunca é demais!

 
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